Federação Nacional dos Médicos homenageará Chico Passeata

Natal, capital potiguar, recebe o XI Congresso Médico da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), que ocorre de 24 a 26 de maio. Entre outras pautas, o evento fará uma homenagem ao médico sanitarista e poeta Francisco Monteiro, o Chico Passeata, falecido em agosto de 2011.

Helena Serra Azul, viúva de Chico, estará presente na ocasião, bem como o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, José Maria Pontes, e o presidente da Federação Nacional dos Médicos Região Nordeste e diretor financeiro do SIMEC, Tarcísio Dias.

Com o tema "Saúde, direito humano e preservação pelo Estado" o Congresso abordará o desenvolvimento e infraestrutura econômica e social; trabalho, desenvolvimento e inovação; reforma do estado e administração pública; privatização do Estado e do SUS e saúde suplementar. Com público estimado em 200 pessoas, o evento deverá receber cerca 130 delegados com direito a voto. Como ocorre tradicionalmente, a escolha da nova diretoria da FENAM acontece no último dia do congresso.

A entidade realiza eleição de nova diretoria para o biênio 2012/2014, e, de acordo com seu estatuto, o presidente da FENAM para a próxima gestão será do Nordeste. O atual presidente, Cid Carvalhaes, aconselha o sucessor. "Esperamos que nossos sucessores possam corrigir as falhas que tivemos", disse.

Carvalhaes também mostrou grande expectativa quanto à realização do Congresso. " O congresso está sob a responsabilidade do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte e nós, da FENAM, damos as condições para a realização do evento, para que seja executado da melhor maneira possível. Estamos tranquilos e sabemos que nosso congresso vai ser, mais uma vez, exitoso, capaz de atender a demanda", elogiou.

O Congresso Médico da FENAM é classificado pela diretoria da entidade como um grande momento de avaliação e definição das diretrizes e ações que serão desenvolvidas nos próximos dois anos em favor do médico brasileiro, que, nos últimos anos vem sofrendo um processo de desvalorização, por conta, principalmente, da baixa remuneração e falta de condições de trabalho.

Fonte: SIMEC (com informações da FENAM)