Comissão da Verdade deve reescrever história, diz Dr. Rosinha

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ocupou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (11), para defender que a Comissão da Verdade seja “independente e ágil” e possa esclarecer as “gravíssimas” violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar no Brasil.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ocupou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (11), para defender que a Comissão da Verdade seja “independente e ágil” e possa esclarecer as “gravíssimas” violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar no Brasil.

“Esperamos que o resultado a ser produzido nos próximos dois anos de trabalho possa contribuir para a construção de uma cultura de paz, de repúdio à violência e à tortura ainda vigentes em algumas delegacias policiais”, afirmou.

A Comissão da Verdade, composta por sete pessoas, foi instalada em maio passado pela presidenta Dilma e tem a missão de desvendar mortes, torturas e desaparecimentos forçados que ocorreram entre 1946 e 1988.

Para Dr. Rosinha, a expectativa é a de que a comissão possa reescrever a história. “Sem revanchismo ou ódio, reescrever a história de forma diferente do que contam, uma comissão que não abriga ressentimento. Ela só é o contrário do esquecimento”, disse.
A ideia, acrescentou o parlamentar petista, é que a Comissão da Verdade “permita à sociedade o conhecimento dos detalhes do regime que oprimiu e violou, assim como apresente recomendações que visam aprimorar as instituições do Estado, notadamente aquelas que lidam com a segurança pública, e contribuir para uma política definitiva de não repetição”, disse Dr. Rosinha.

“A Comissão Nacional da Verdade não interessa somente aos familiares dos mortos e desaparecidos políticos ou aos sobreviventes dos cárceres e torturas, interessa a todo o povo brasileiro. Fará bem ao País conhecer sua história recente e fortalecerá a nossa jovem democracia”, frisou o deputado Dr. Rosinha.

Fonte: PT na Câmara