Segurança durante votação no México mobiliza país neste domingo

Neste domingo (1º), os mexicanos vão às urnas para escolher o novo presidente ou presidenta do país, que substituirá Felipe Calderón após seis anos no poder. Para assegurar a tranquilidade durante a votação, a Organização dos Estados Americanos (OEA) enviou ao México uma missão de 700 observadores. Também foi assinado um pacto de civilidade entre os candidatos para garantir a paz.

A assinatura do pacto de civilidade aconteceu no Instituto Federal Eleitoral (IFE) e inclui o compromisso de aceitar os resultados da votação como forma de respeitar a vontade dos cidadãos e cidadãs.

O pacto de civilidade é também uma forma de os candidatos deixarem uma mensagem de tolerância, não violência, e um meio simbólico de pedir aos seus eleitores e eleitoras que resolvam de forma civilizada suas divergências políticas.

A missão de observadores será comandada neste domingo pelo ex-presidente colombiano César Gaviria. É a primeira vez que o México recebe uma missão de observadores durante uma eleição. De acordo com o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, a existência da missão não se traduz em falta de confiança no sistema eleitoral mexicano para proporcionar eleições transparentes e seguras.

O Governo Federal, mesmo constatada tranquilidade durante as campanhas pré-eleitorais, vai  ampliar a quantidade de membros das forças de segurança nas cidades mais afetadas pelo crime organizado e pelo narcotráfico para assegurar segurança para a população no domingo.

Segundo afirmou o secretário de Governo, Alejandro Poiré, durante uma coletiva de imprensa, o Governo Federal está pronto para atuar mediante qualquer ato criminoso que possa acontecer durante a votação.

"Em algumas partes do país haverá visível presença federal para garantir que os cidadãos possam exercer o seu voto em condições de segurança e tranquilidade”, manifestou.

Poiré chamou a população a colaborar e convocou que denunciem à Promotoria Especializada em Delitos Eleitorais qualquer fato suspeito que possa configurar crime eleitoral.

Os principais candidatos à presidência são o ex-governador do estado do México Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI); a ex-senadora Josefina Vázquez Mota, do Partido de Ação Nacional (PAN) e Manuel López, do Partido da Revolução Democrática (PRD).

Além do presidente, serão escolhidos os novos membros do Congresso, seis governadores, prefeitos e o chefe de Governo da Cidade do México.

Com agências