Senadora relata novo crime e defende criminalização da homofobia

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) voltou a defender nesta terça-feira (3) a aprovação do Projeto de Lei da Câmara que criminaliza a homofobia. A fala da senadora foi motivada pelo assassinato de Lucas Ribeiro Pimentel, de 15 anos. Assumidamente homossexual, o jovem foi torturado e morto em Volta Redonda (RJ). Segundo a polícia civil, que investiga o homicídio, há indicativos de motivação homofóbica.

“Essa questão da violência contra os homossexuais mostra cada vez mais a necessidade de se votar nesta casa o projeto de combate à homofobia”, afirmou a senadora, que citou outros casos recentes.

Marta Suplicy lembrou o fato de o crime ter sido cometido na última quinta-feira (28), dia em que se realizou, na Câmara, audiência pública para discutir a revogação de normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbem profissionais da área de propor tratamento para curar homossexuais.

“Nos deixa consternados haver uma audiência pública para um tema sobre o qual absolutamente não é necessário ter discussão”, criticou.

A audiência gerou polêmica e apenas dois dos cinco convidados participaram do debate. Um dos palestrantes seria o presidente do CFP, Humberto Verona. A entidade, no entanto, enviou um manifesto de repúdio à comissão e classificou a audiência como “falso debate” unilateral.

Agência Senado