Cameron diz que Olimpíada ajudará a recuperar economia britânica

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reuniu-se com empresários de diversos países nesta quinta-feira (26) em Londres e usou os Jogos Olímpicos locais como fator para incentivá-los a investir no Reino Unido.

Segundo dados divulgados na quarta-feira (25) a economia do país encolheu muito mais do que o esperado no segundo trimestre, assolada pela crise na zona do Euro.

Falando em uma cúpula de comércio e investimento concebida para usar os Jogos de 27 de julho a 12 de agosto como incentivo aos negócios, Cameron reiterou que seu compromisso é "cortar o déficit orçamentário" para, acredita, recolocar a economia combalida pela recessão nos trilhos.

"Sim, quero medalhas para o Reino Unido. E não haverá apoiador mais apaixonado da delegação britânica do que eu. Mas tenho um trabalho a fazer neste verão (no hemisfério norte), e uma grande parte dele é apoiar os negócios britânicos", declarou.

Os delegados na cúpula de comércio e investimento, a primeira de 17 planejadas para coincidir com a Olimpíada, incluem a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e líderes de multinacionais, como Eric Schmidt, CEO do Google, e Vittorio Colao, executivo-chefe da Vodafone.

O Reino Unido espera selar acordos de 1 bilhão de libras (cerca de 1,5 bilhão de dólares) com negócios que capitalizarão os Jogos.

O governo também anseia em aplacar os críticos da Olimpíada que dizem que o evento é caro demais em um momento de finanças públicas sob estresse, ressaltando as oportunidades de negócio da ocasião e do uso dos locais de competição após o final do evento.

Autoridades britânicas dizem que os Jogos custarão 9,3 bilhões de libras (14,5 bilhões de dólares), e Cameron e outros dizem que, apesar do evento, um plano de austeridade fiscal é essencial para o Reino Unido manter a confiança dos mercados e manter o custo de seus empréstimos baixo.

Do Portal Vermelho, com informações do Portal Terra