Cubanos comemoram Dia da Rebelião: "Aqui, a terra não treme!"

Em um ato promovido em Guantânamo, a pouca distância da base ilegal americana, festejando o 59º aniversário do assalto ao quartel de Moncada, o presidente cubano Raúl Castro felicitou os guantanameros pelo esforço e pela lucidez do ato, transmitindo também um abraço do líder revolucionário Fidel Castro pela data. O ato foi realizado às 7 horas e contou com a presença de milhares de pessoas.

Ao encerrar a comemoração, Raúl afirmou que manter a Revolução e ter resistido ao império por mais de meio século é a grande proeza do povo cubano.

Raúl afirmou também que é preciso seguir adiante com a atualização do modelo econômico e social do país, ao ritmo que os cubanos decidam, "sem pressa mas também sem pausas".

Sobre o tema, comentou as intensas jornadas de trabalho vividas durante a última semana, que foram compreendidas por discursos e debates.

"Nas reuniões do Conselho de Ministros e do plenário do Comitê Central do PCC foram analisados e aprofundados vários temas de interesse nacional, depois debatidos nas sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular", afirmou.

"Sentimos uma honra profunda, por todo nosso país e pela América Latina e o Caribe, assim como naturalmente por aqueles lugares onde vimos o povo combater diretamente e onde vimos cair dezenas de companheiros", continuou Raúl.

"Como dizem os guantanameros e os santiagueros, com orgulho: 'aqui a terra não treme porque os homens não tremem, e não tremem nem aqui nem em toda Cuba'. Temos demonstrado isso por mais de meio século desta etapa da luta", afirmou o presidente.

No grandioso ato realizado em Guantânamo a partir das 7 horas intervieram também uma menina, do grupo de pioneiros de Guantânamo, o secretário do PCC no território, Luis Torres Iribar, e o primeiro vice-presidente do Conselho de Estado e de Ministros, José Ramón Machado Ventura.

Grupelhos tentam instigar golpe

Também durante o ato, Raú denunciou os grupelhos de mercenários que vivem fora do país, que segundo ele pretendem exportar para Cuba o mesmo modelo de golpe de Estado praticado na Líbia.

Raúl condenou a intenção de "alguns pequenos grupos" que desejam fazer ocorrer em Cuba "em algum dia uma nova Líbia" ou "o que pretendem fazer como na Síria", em alusão ao golpe de Estado desferido no país do Norte da África e à rebelião mercenária que assola a Síria no momento.

"Este foi um ato exemplar, como deveriam ser todos os atos (…) e durou apenas 55 minutos", disse, sorridente, Raúl Castro.


Do Portal Vermelho, com informações do Cubadebate