São Paulo: Fórum Brasilianas discute Inovação nas MPEs

Das mais de 5 milhões de empresas que operam no país, 98% são de médio e pequeno porte (MPEs), segundo levantamento realizado pelo Sebrae de São Paulo. Como será que está o grau de Inovação, ou seja, de invenções preparadas para chegar ao mercado, dentro dessas empresas?

Com o intuito de colaborar nessa discussão será realizado no dia 9 de agosto, quinta-feira, o 27º Fórum de Debates Brasilianas.org – A Inovação nas Micro e Pequenas Empresas. O evento contará com a presença, já confirmada, dos palestrantes João Alziro Herz da Jornada, Presidente do Inmetro, Mari Tomita Katayama, Diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, João Furtado, Coordenador da Área de Pesquisas e Inovação da Fapesp, Rochester Gomes da Costa, Chefe do Departamento de Empreendedorismo Inovador da Finep e Vitor Hugo Justino Ribeiro, Gerente de Comunicação e Fomento do Cartão BNDES.

Um levantamento feito pelo Sebrae, em 2008, revelou que apenas 4% das MPEs do país podem ser caracterizadas como muito inovadoras. Já um outro trabalho realizado, em 2011, pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), apontou que os instrumentos políticos de incentivo e financiamento à inovação no setor produtivo brasileiro são considerados modernos e semelhantes aos adotados nos países de primeiro mundo, entretanto seus resultados ficam aquém das expectativas criadas.

Para a entidade, os fatores que respondem pela baixa inventividade na produção industrial brasileira são basicamente: aversão ao risco; reduzida orientação para o mercado exterior e elevada participação de empresas multinacionais em segmentos intensivos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), isso porque estas companhias costumam manter seus centros de pesquisa nos países mais desenvolvidos.

Na tentativa de diminuir essas barreiras foram criadas medidas de governo, a exemplo do Plano Brasil Maior, e o Ciência sem Fronteira (para capacitação de mão de obra). O objetivo do 27º Fórum Brasilianas.org, será ir além dessas questões, e abordar as ferramentas de fomento a inovação oferecidas ao pequeno e médio empresariado hoje, bem como os desafios para a normatização e certificação de produtos e processos criados. Segundo o próprio Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o tempo médio de espera para patentear um produto ou processo no país é de oito anos, mais que o dobro do tempo médio dos EUA e da Coréia do Sul.

Para mais informações sobre o evento acese: www.advivo.com.br

Fonte: Portal Brasilianas.org