Israel destrói solução de dois Estados, diz deputada palestina
Israel está destruindo a solução de dois Estados, com sua política expansionista de estabelecimento de colônias em Jerusalém, disse na segunda-feira (14) Hanan Ashrawi, parlamentar e membro do Comitê Executivo da Organização de Libertação da Palestina.
Publicado 14/08/2012 10:36
Falando para representantes diplomáticos e jornalistas em Jerusalém, Ashrawi atacou a política de Israel em Jerusalém Oriental ocupada dizendo que esta viola o direito internacional.
"O governo extremista israelense está realizando uma política de limpeza étnica”, acrescentou. Segundo a parlamentar, essas ações praticadas pelos sionistas israelenses violam acordos assinados e convenções internacionais.
A ativista da OLP afirmou também que "sem Jerusalém como capital da Palestina, não haverá Estado palestino, e sem um Estado palestino, não haverá paz nem estabilidade na região".
Ela apelou à comunidade internacional para apoiar a reivindicação palestina de constituir o Estado independente e para impedir as medidas israelenses que estão destruindo todas as chances para a paz e a estabilidade.
"Israel é responsável pela ocupação ilegal da Palestina e pelas inúmeras violações unilaterais do direito internacional e humanitário. Os palestinos vão persistir nos seus esforços para conquistar o status de Estado, seja no Conselho de Segurança ou na Assembleia Geral da ONU ", disse ela.
"Nós nos reservamos o direito de empreender meios diplomáticos e não-violentos para aproximar as agências da ONU e outras organizações a fim de concretizar a adesão às Nações Unidas. Mesmo que o calendário ainda não tenha sido estabelecido, estamos coordenando nossos esforços com os países árabes e muçulmanos, bem como com a comunidade internacional pelo reconhecimento do Estado palestino ", acrescentou.
A parlamentar terminou afirmando que é de extrema importância que a comunidade internacional ajude a salvar a Palestina das garras do unilateralismo israelense e tenha a vontade política de adotar medidas concretas para pôr fim imediato à ocupação militar da Palestina.
Agência Wafa