Estados Unidos montam nova coligação anti-Síria

Os Estados Unidos tencionam reforçar a interação com parceiros da OTAN para aumentar a agressão contra a Síria. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, discutiu, em conferência telefônica, a questão com colegas da Inglaterra, França, Alemanha e Turquia.

Hillary Clinton

Os interlocutores coordenavam medidas para aumentar a ajuda à oposição síria. A julgar pelo caráter extraordinário da conferência, a ajuda será prestada também com urgência. Para tentar derrubar o regime de Assad, os rebeldes receberão armas, munições, meios de comunicação, dados de reconhecimento e novos grupos de mercenários.

Especialistas russos que acompanham esta movimentação, trata-se do prelúdio da repetição da experiência aplicada na Lìbia para depor o regime de Muamar Kaddafi, e reforçam esta interpretação lembrando que, recentemente, Hillary Clinton defendeu a criação de uma zona de exclusão aérea na Síria. Ela equivale à destruição de sistemas de defesa antiaérea, a bombardeamentos da aviação, a ataques de mísseis de cruzeiro. Está será uma intervenção militar na Síria, que só poderá ser realizada à margem da ONU uma vez que a Rússia e China vetaram três vezes as resoluções que abriam caminho para este tipo de atuação.

Nesse sentido, há notícias de que dois comandantes de grupos de assalto que há um ano atacaram o palácio presidencial de Kaddafi, em Trípoli, estãoem ação na Síria, liderando grupos de franco-atiradores e mercenários que usam armamentos pesados e sistemas portáteis de defesa antiaérea. Mercenários estrangeiros são concentrados principalmente no norte da Síria, onde decorre a batalha por Aleppo.

Com informações da Rádio Voz da Rússia