Irã: Jerusalém e Palestina são o núcleo da luta do mundo islâmico
Dirigindo-se a autoridades locais e embaixadores de países muçulmanos em Teerã, o Aiatolá Khamenei disse que para compreender as sensíveis e decisivas condições em curso na região do Oriente Médio, é necessário manter a vigilância contra os complôs altamente complicadas urdidos pela arrogância.
Publicado 19/08/2012 09:06
"As principais questões do mundo islâmico são Jerusalém e o povo oprimido da Palestina, que se tornaram mais importantes graças ao despertar islâmico. Todos os governos, bem como as elites políticas e culturais de nações muçulmanas, devem ser vigilantes em relação à perigosa trama visando a encobrir a principal questão e apagar a realidade insuflando as diferenças no mundo islâmico", disse o líder supremo iraniano.
Em outras passagens do discurso, Khamenei referiu-se à ignorância dos governos e nações muçulmano durante anos a respeito do domínio dos poderes hegemônicos sobre seus destino, bem como a criação do tumor cancerígeno do sionismo no coração do mundo muçulmano.
O Aiatolá Khamenei disse que hoje, graças ao despertar islâmico e a importantes eventos regionais, a ignorância está sendo removida – uma boa oportunidade que deve ser apreciada.
Destacando ainda que a Palestina e Jerusalém são os focos dos atuais acontecimentos regionais, o Aiatolá Khamenei disse que a questão principal não deve ser tomada como resolvida, porque muitos problemas do mundo muçulmano são causados pelo regime sionista forjado.
O Líder Supremo observou que, graças ao despertar islâmico, as nações da região conseguiram neste ano revelar suas posições sobre a questão através da participação nas reuniões comemorativas do Dia Mundal de Jerusalém.
Anunciando que o sionismo é um perigo para toda a humanidade, o líder supremo do Irã afirmou que este tentar amplificar as diferenças étnicas, raciais e religiosas entre os muçulmanos e retratar perigos falsos como reais. Para Khamenei, a comunidade muçulmana deve concentrar seus esforços para manter a unidade e a fraternidade e desafiar as ordens das grandes potências, nomeadamente os EUA."
Antes do discurso de Khamenei, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, falou sobre a grandeza da nação iraniana e argumentou que os poderes arrogantes estão caindo e sua insistência no aventureirismo e na violação dos direitos das nações não os salvarão.
Com agência Irna