Venezuela: Juventude socialista reforça opção por não violência

A Juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela (JPSUV) afirmou nesta segunda-feira (21) que não permitirá focos de violência no país, em resposta às recentes tentativas de desestabilização ocorridas no estado de Tachira.

Dirigentes da JPSUV defenderam a opção pela batalha de ideias e assumiram o compromisso de evitar qualquer frente de violência.

Em declarações à televisão estatal (VTV), afirmaram que têm realizado em várias ocasiões um chamado para promover o debate nas universidades, sem receber resposta até o momento.

“Os grupos violentos da direita venezuelana têm fracassado em seus esforços de penetrar na política nacional através da via eleitoral, e partem para ações desestabilizadoras”, afirmam.

O presidente do Instituto Municipal da Juventude de Caracas (IMJC), Simón Arrechider, recordou a grande quantidade de repressões que viveram os estudantes durante governos anteriores em 1999.

"Foi o presidente da República, Hugo Chávez, quem aboliu essa repressão dos líderes estudantis", afirmou.

Violência

Em 11 de janeiro, indivíduos encapuzados e armados danificaram as instalações da Fundação da Família Tachirense (Fundafamilia) e do Instituto Tachirense da Mulher (Intamujer).

De acordo com o vice-presidente do parlamento de Tachira, Omar Hernández, e o deputado pelo PCV, Jhon Luna, os atos de vandalismo foram realizados pelos estudantes da Universidad Católica de Tachira, da Universidad de los Andes e da Universidad Nacional Experimental del Tachira (Unet), além da participação de integrantes da Juventude Ativa Venezuela Unida (JAVU).

Com informações da Prensa Latina