Centros de Iniciação visam descoberta de novos talentos olímpicos

Municípios brasileiros terão a oportunidade de contar com mais um espaço para a prática esportiva e a descoberta de talentos, ao aderir à seleção de propostas para construção de Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), lançada nesta segunda-feira (4). Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os equipamentos públicos multiuso ficarão preferencialmente em áreas de vulnerabilidade social.

Com ginásios poliesportivos e outras estruturas que podem receber até 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não-olímpica, o CIE desenvolve a base do esporte de alto rendimento. Para isso, o CIE estará integrado à Rede Nacional de Treinamento.
Há três opções de módulo para o projeto, com áreas de 2,5 mil m², 3,5 mil m² e 7 mil m², e custos de R$ 2,4 milhões, R$ 2,6 milhões e R$ 3,2 milhões, respectivamente.

A prefeitura deverá escolher o que melhor se enquadra nas características do município, de acordo com o tamanho de terreno disponível. O programa do governo federal prevê a contratação de 300 instalações ainda neste ano, com investimento de R$800 milhões.

Segundo o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, os centros servirão aos programas de escolas e de núcleos do Programa Segundo Tempo. “Há aquele aluno que se destaca e precisa de outro grau de desenvolvimento para permanecer motivado no esporte. Ao entrar no centro, ele passa a adotar a lógica de competição”, explicou.

Os CIEs integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no eixo Comunidade Cidadã. São elegíveis os municípios que compõem o Grupo 1 do PAC – integrantes das regiões metropolitanas de Belém (PA); Fortaleza (CE); Recife (PE); Salvador (BA); Rio de Janeiro (RJ); Belo Horizonte (MG); São Paulo, Campinas e Baixada Santista (SP); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS); Distrito Federal e seu entorno (DF); além de cidades com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e aquelas com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste.

Da Redação em Brasília