BNDES se oferece para pagar coleta seletiva nas cidades sede

Com o objetivo de implantar ou ampliar os programas de coleta seletiva de lixo reciclável nas 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) ofereceu aos municípios uma oportunidade irrecusável: o banco propõe doar o dinheiro para os projetos por meio do seu Fundo Social.

As exigências são que os mesmos sejam colocados em prática até o início do Mundial e que o governo local invista a mesma quantia que o banco. O programa foi lançado em setembro de 2010, mas até agora apenas Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro buscaram os recursos.

O Rio de Janeiro foi a primeira cidade sede a aderir. Em março de 2011, foi assinado um contrato de R$ 50 milhões entre a prefeitura e o banco estatal, com investimento de metade deste valor de cada parte. O projeto da Prefeitura do Rio emprega cerca de 1.500 catadores, com a participação de 25 cooperativas, que recebem infraestrutura e material da coleta seletiva feita pela Comlurb, empresa municipal de coleta de lixo.

Em abril de 2012, foi a vez de Curitiba aderir. A prefeitura da capital do Paraná assinou um contrato total de R$ 60 milhões, divididos entre município e BNDES. O objetivo é ampliar o número de catadores cadastrados na cidade de 250 para 1.440, além de ampliar a renda obtida com a atividade em 50%.

Já em julho do ano passado, Porto Alegre tornou-se a última cidade a aderir ao programa. A prefeitura da capital gaúcha assinou contrato de R$ 18 milhões (R$ 9 milhões de investimento para cada parte) com o banco para ampliar o programa de coleta seletiva de lixo reciclável.

Fonte: Uol Economia