Eduardo Cardozo: crack deve ser enfrentado de forma integrada

O crack é algo muito difícil e complexo de ser enfrentado, mas não impossível, se atuarmos de forma integrada. A afirmação é da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que participou na manhã desta sexta-feira (15), em Brasília, de uma videoconferência do Programa “Crack, é possível vencer” com os governos dos estados e prefeituras de mais de 200 mil habitantes de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

A atividade contou ainda com a participação do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da Secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente da SDH/PR, Angelica Goulart, entre outras autoridades.

“Precisamos reunir esforços entre as três esferas administrativas – federal, estadual e municipal – para juntos combatermos este que é um dos grandes desafios assumidos pela presidenta Dilma Rousseff perante a sociedade brasileira. O mais importante em tudo isto é preservarmos a vida, pois muitas vezes onde o crack se instala, perdem-se muitas vidas”, afirmou Rosário.

Já o ministro José Eduardo Cardozo falou da importância dos municípios aderem ao plano. O ministro explicou que uma das principais preocupações do governo com as ações do plano é ter clara a definição entre usuário e traficante. Outra preocupação, afirmou, é fazer com que o problema das drogas seja enfrentado de forma integrada, onde governo federal, estaduais e municipais atuem juntos no acolhimento, tratamento e combate às drog

Videoconferência

Além dos gestores municipais e estaduais dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, participaram dos debates representantes da Casa Civil e dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e
Educação.

Lançado no final de 2011, o Programa Crack, é possível vencer, tem como objetivo aumentar a oferta da rede de serviços de tratamento e atenção aos usuários de drogas e seus familiares, reduzir a oferta de drogas ilícitas por meio do enfrentamento ao tráfico e às organizações criminosas e promover ações de educação, informação, capacitação, além de estimular à participação e apoio da sociedade.

O Governo Federal disponibiliza recursos financeiros a estados, municípios e DF, que poderão aderir ao programa assumindo contrapartidas e implementando os equipamentos de saúde, assistência social e segurança pública. O orçamento total é de R$ 4 bilhões para serem investidos até 2014.

Fonte; Secretaria de Direitos Humanos