PCdoB/RN lamenta a morte do filho de Dermi Azevedo

 

É com grande pesar que o Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no Rio Grande do Norte recebe a notícia do falecimento de Carlos Alexandre Azevedo, filho do jornalista norteriograndense Dermi Azevedo, ex-preso político e um dos fundadores do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH).

Neste momento de grande consternação, o PCdoB/RN solidariza-se com a dor dos familiares e amigos, desejando que todos encontrem conforto nessa hora de grande dor e saudade.

Ao partir tão precocemente, deixa para os Movimentos Sociais e Político um exemplo de perseverança diante das adversidades da vida e da luta. Sua história de vida estará sempre presente em nossa luta pela transformação social.

Carlos Alexandre Azevedo

Carlos Azevedo morreu aos 41 anos, vítima de uma overdose de medicamentos na madrugada deste domingo, 17 de fevereiro.

Com apenas um ano e oito meses de vida, ele foi preso e torturado no DEOPS paulista, pela "equipe" do delegado Sérgio Fleury, onde se encontrava preso com sua mãe.

Cacá, como carinhosamente era chamado, foi levado depois a São Bernardo do Campo, onde, em plena madrugada, os policiais derrubaram a porta e o jogaram no chão, tendo machucado a cabeça. Nunca mais se recuperou. Como acontece com os crimes da ditadura de 1964/1985, o crime ficou impune. Para o seu pai, Dermi Azevedo, o suicídio foi o limite de sua angústia.