Cadastro Único é instrumento fundamental para o fim da miséria

Foi o que afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Para ela, o Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal é um instrumento importante para a superação da miséria em todo o país.

A partir de março, todas as 2,5 milhões de pessoas extremamente pobres que estão cadastradas e já recebem o Bolsa Família receberão uma complementação para que possam sair dessa situação, garantindo que sua renda supere o patamar mensal de R$ 70 per capita.

Além de identificar os beneficiários do programa de transferência de renda, o Cadastro Único apoia o governo federal a levar diversas ações complementares para a população, como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Verde, Tarifa Social de Energia Elétrica e aposentadoria para donas e donos de casa. “Por isso, o Cadastro Único é precioso e é o nosso instrumento de gestão e monitoramento para reorientar toda essa oferta de serviços”, destaca Tereza Campello.

A ministra destacou o papel de estados e municípios para que o país possa conhecer essas pessoas. “Para levar os benefícios e serviços à população precisamos do nome, endereço, escolaridade de cada membro da família, informações sobre frequência escolar, renda, participação no mercado de trabalho, tarifa de energia, produção rural e outras informações”, afirmou Tereza. 

As prefeituras devem, ainda, manter atualizado o cadastro das pessoas que já se encontram no sistema, para garantir oferta e continuidade dos serviços oferecidos pelo governo federal.

Desde o início do Plano Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, 791 mil famílias que estavam na miséria foram encontradas, cadastradas e incluídas no Bolsa Família. Estima-se que mais 700 mil precisam ser cadastradas até 2014.

Brasil Carinhoso

A complementação do Bolsa Família anunciada na terça-feira (19) não faz parte da Ação Brasil Carinhoso. Lançada em maio de 2012, a ação Brasil Carinhoso promove iniciativas nas áreas de educação e saúde, com ampliação do atendimento em creches para crianças de até três anos e oferta de medicamentos e serviços de saúde para prevenir os problemas que mais afetam o desenvolvimento na primeira infância.

O Brasil Carinhoso também ampliou os recursos do Ministério da Educação disponíveis para prefeituras. O valor repassado para financiamento da alimentação escolar aumentou em 66%.