Irã obriga avião não tripulado inimigo a aterrissar

Neste sábado (23), o Irã obrigou um drone imimigo a aterrissar. O artefato estava direcionado para penetrar na zona pública da maior manobra militar das Forças Terrestres do Corpo dos Guardiães da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, denominada “Payambar-e Azam-8” (Grande Profeta 8), realizada na região leste do país persa.

Em um informe sobre a realização do primeiro dia da manobra na província de Kerman, no sul do Irã, o porta-voz da manobra, general de brigada Hamid Sarjili, comentou que um dos exercícios deste sábado era a guerra eletrônica de Jangal e Jaming, e “quando estávamos revisando os sinais existentes na região, nos deparamos com drones estrangeiros que pretendiam aceder à zona pública da manobra”.

“Ainda que desativar o Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês) seja uma tarefa fácil, ela tem também suas próprias dificuldades. Contudo, conseguimos fazer um dos drones inimigos aterrissar em solo iraniano”, precisou.

O general destaca que com os sistemas de sinais do Irã, é possível desviar muitos mísseis lançados contra o território iraniano, e que o CGRI tem condições de criar problemas nos sistemas de mísseis do inimigo.

Em 4 de dezembro, o CGRI informou sobre a captura de um avião não tripulado estadunidense de tipo táctico ‘Scan Eagle’ no espaço aéreo do país persa, no Golfo Pérsico.

O drone tinha como objetivo fazer um reconhecimento e espionar informações, mas justamente depois de violar o espaço aéreo da República Islâmica do Irã, foi detectado e pouco depois capturado pelas unidades defensivas e pelo sistema de controle das Forças Navais do CGRI.

Igualmente, em 2011, militares iranianos fizeram aterrissar um drone modelo RQ-170 dos Estados Unidos quando sobrevoava a cidade iraniana de Kashmar, a cerca de 225 quilômetros da fronteira com o Afeganistão.

Com Hispan TV