ONU faz pesquisa mundial sobre prioridades do desenvolvimento

A Organização das Nações Unidas lançou nesta terça-feria uma pesquisa sobre as prioridades da opinião pública mundial para a chamada "agenda do desenvolvimento" posterior a 2015, quando se encerra o prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A enquete pretende contribuir para estabelecer uma visão coletiva que será utilizada pelo organismo internacional e dirigentes políticos para planejar em 2015 o início de um novo programa de desenvolvimento "baseado nas aspirações de todas as pessoas".

De acordo com o anúncio sobre a abertura da pesquisa, o projeto permitirá a participação cidadã com o design do programa do futuro por meio de um processo inclusivo e aberto, que contém outras consultas em numerosos países.

As perguntas e temas do estudo podem ser vistas no site

http://www.myworld2015.org/?lang=es (em espanhol).

Na sondagem é preciso responder seis de 15 assuntos, relacionados com os aspectos mais importantes que um ser humano pode desejar para si e sua família, como ajuda ao desempregado, proteção contra a discriminação e acesso à água potável.

Além disso, a boa educação, a igualdade de gênero, a atenção médica, a alimentação adequada, preços acessíveis, proteção ao meio ambiente e segurança, entre outros.

Com vistas à elaboração da agenda pós-2015 também são realizadas reuniões temáticas sobre desigualdade, saúde, segurança alimentar e desnutrição, energia, governança, educação, água, conflitos, crescimento e emprego, sustentabilidade ambiental e dinâmica da população.

Ao inaugurar a iniciativa, a ONU destacou os avanções na luta para alcançar os objetivos do milênio traçados em 2000 para serem cumpridos em 2015, mas também reconheceu que ainda existem 1, 4 bilhão de pessoas em condições de pobreza extrema.

A cada 4 segundos morre uma criança por causas previsíveis e mais de 1,9 bilhão de seres humanos, em particular mulheres e jovens, sofrem de fome crônica, agregou.

A ONU advertiu que a população mundial chegará aos 9,5 bilhões em 2050, enquanto que o sistema alimentar, hoje, esta à beira da ruptura e a mudança climática ameaça a vidade de bilhões de pessoas e também os avanços obtidos até hoje.

Fonte: Prensa Latina