Maduro em campanha: Chávez deixou uma revolução em curso

"Nosso povo deve saber que Chávez deixou uma revolução em marcha com quadros políticos e militares", disse Maduro em uma manifestação na avenida do Quarto Centenário da cidade de Maracaibo, estado de Zulia, no início da campanha para as eleições presidenciais de 14 de abril.

"Temos uma direção coletiva da Revolução Bolivariana e vamos reforçá-la, onde está a direção do Grande Polo Patriótico e estão os governadores revolucionarios", continuou Maduro, que acrescentou que Chávez, como líder socialista, preparou para que assumam a tarefa de continuar o projeto socialista.

"O comandante Hugo Chávez me formou diretamente para assumir esta tarefa que ele me deixou e nós temos uma direção coletiva da Revolução Bolivariana e vamos mantê-la", sublinhou.

Missões sociais e segurança
Maduro reafirmou o compromisso e o juramento de levar adiante a obra de Chávez e conclamou a que todos “façam pátria”. Entre outros compromissos, ele renovou o de fortalecer as missões sociais desenvolvidas por Chávez para proteger o povo venezuelano.

"Querem saber o que farei como presidente da República? Aqui está, o Plano da Pátria elaborado por Chávez", assinalou o candidato.

Em matéria de Segurança, Maduro detalhou que logo após as eleições presidenciais se concentrará na tarefa de fortalecer planos para garantir a paz no estado de Zulia, em um trabalho conjunto com os cidadãos e os organismos do Estado.

"Eu me sinto preparado para me colocar à frente e transformar-me no presidente da segurança, da pátria socialista e segura da Venezuela, mas necessito do apoio de vocês. Quando perguntou se contaria com este apoio, a multidão respondeu com um contundente “Sim”!
Deste modo, fez um chamado para a instauração do Movimento pela Paz e pela Vida, que agrupa os diversos atores do Estado envueltos no tema da segurança e se volta principalmente para a juventude , por ser o setor mais vulnerável da população.

Ambições da direita

Maduro afirmou que sua candidatura não corresponde a nenhuma ambição personalista, como ocorre com o candidato da direita, Henrique Capriles Radonski.

"Saí candidato porque estou cumprindo a ordem do comandante supremo, Hugo Chávez", expressou, acrescentando que Capriles Radonski representa "a burguesia rançosa, a direita que odeia o povo. Ele se candidatou à Presidência por suas ambições pessoais de poder, pelas ambições de riqueza dos grupos da burguesia que ele representa. A burguesia o lançou candidato para tomar o poder político para a burguesia”.

Agradecimento à América Latina

Por outro lado, o candidato revolucionário agradeceu à América Latina o apoio ao legado do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.

"Obrigado, Lula, obrigado, Evo Morales, obrigado, Rafael Correa. Obrigado, América Latina, obrigado por tanto amor e reconhecimento à liderança e às ideias de união do comandante Chávez", expressou.

Agência Venezuelana de Notícias