Maduro promete governo democrático e socialista na Venezuela 

O candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para as eleições presidenciais de 14 de abril, Nicolás Maduro, prometeu, nesta quarta-feira (10),um governo eminentemente popular e justo, profundamente democrático, socialista e cristão.

Maduro - Comando Hugo Chávez

Durante um ato de campanha em Valera, estado de Trujillo, Maduro falou sobre os princípios do Programa da Pátria 2013-2019, que considera “testamento político” do falecido presidente Hugo Chávez. 

Leia também:
Capriles não assina documento que reconhece resultado da eleição

“Este é meu plano para proteger os pobres (…) para fazer Pátria”, afirmou o candidato, que citou entre os objetivos de seu provável mandato a consolidação da independência nacional, a construção do socialismo bolivariano, a transformação da Venezuela em uma potencia dentro do contexto hemisférico e a luta por um mundo livre de impérios.

“Vou governar para os pobres e humildes, para os patriotas, para os que acreditam em Bolívar, para a classe média que quer Pátria, para as grandes maiorias”, assegurou diante de milhares de seguidores o atual mandatário encarregado na Venezuela.

Maduro anunciou que – caso seja eleito – irá no “ônibus da Pátria” para governar na rua. Chamou os venezuelanos para o trabalho, sacrifício, disciplina e a consciência máxima para construir “a paz perpétua”.

"No dia 14 de abril não podemos falhar com Chávez, a única certeza é que somos maioria”, disse em alusão as argumentações da direita sobre uma suposta vantagem do governo no processo eleitoral.

“Respeito o poder eleitoral e reconhecerei o resultado seja qual for”, afirmou Maduro, que criticou, mais uma vez, o opositor Henrique Capriles que se negou a assinar, nesta quarta-feira (10), um documento oficial mediante o qual os políticos em campanha deveriam comprometer-se a acatar a autoridade do juiz e, sobretudo, a decisão popular nas eleições.

Maduro disse que Capriles, além de candidato da burguesia, é o candidato do “império gringo”.

Veja o especial do Vermelho sobre as Eleições na Venezuela

Fonte: Prensa Latina