Professores de SP suspendem greve em assembleia nesta sexta

A assembleia ocorreu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e contou com cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), ou cerca de 3 mil professores, de acordo com o sindicato.

A Agência Brasil noticiou que houve tensões entre "professores inconformados com a decisão e a diretoria do sindicato", enquanto o sindicato afirma tratarem-se de "pessoas visivelmente embriagadas e alteradas, comportamento que não se espera de professores".

O sindicato declarou também que o incidente será discutido "no sentido de que sejam tomadas providências para [que] estes lamentáveis acontecimentos não mais voltem a ocorrer".

As aulas devem recomeçar na próxima segunda-feira (13). Em reunião pela manhã, com representantes da Secretaria de Educação, os professores não conseguiram que o governo cedesse a reposição salarial de 36,74%, mantendo a proposta de reajuste de 8,1%.

Por outro lado, a secretaria atendeu parcialmente a outras reivindicações, como a redução de 200 dias para 40 dias o tempo que os professores temporários precisam ficar fora do cargo após o encerramento do contrato, entre outros tópicos.

De acordo com o sindicato, embora os "resultados não representem o aten­dimento de todas as nossas reivindicações, o Conselho Estadual de Representantes realizado após a reunião com o Secretário considerou que houve avanços e conquistas e decidiu encaminhar à assembleia a proposta de suspensão da greve".

"Cabe ressaltar também que nos últimos dias a greve vinha perdendo força", afirma a declaração na página do sindicato. Dos 15 oradores, apenas 4 defenderam a continuidade da greve.

A secretaria, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), assumiu ainda o compromisso de convocar uma comissão paritária para discutir, no segundo semestre, a questão salarial dos professores.

Leia aqui a resolução do sindicato

Com informações Apeoesp