UJS se mobiliza para manifestação desta quinta no Rio

Nesta terça-feira, 18 de junho, aconteceu a reunião do Fórum Contra o Aumento das Passagens, que lidera e organiza as manifestações no Rio de Janeiro. Foi possível uma discussão em torno de uma resolução que unisse vários setores do movimento estudantil e dos movimentos sociais, o encaminhamento de bandeiras e sobre os novos protestos.

 A União da Juventude Socialista (UJS) também participou da reunião que definiu quatro eixos centrais das manifestações: Pela revogação do aumento das passagens; Contra a privatização do Maracanã e por mais dinheiro para Saúde e Educação; Pela democratização da comunicação no Brasil; Contra a repressão e a violência e pela libertação de todos os presos políticos.

Uma nova manifestação foi confirmada para essa quinta-feira, 20 de junho, às 17h. O ato novamente terá sua concentração na Candelária, mas dessa vez a caminhada seguirá até a prefeitura do Rio de Janeiro.

A UJS está fortemente mobilizada para a manifestação e convida para a concentração da militância na Faculdade Nacional de Direito (FND), às 17h.

A presidenta da UJS na Capital do Rio, Gaby D’Almeida, participou da reunião do Fórum e falou sobre as manifestações:
“A UJS tem fortes expectativas para amanhã, onde tiver luta da juventude a UJS vai estar presente; principalmente em um movimento como esse que demonstra que essa geração encarou o desafio de construir sua própria marca, e essa marca é a marca de quem quer mais, de quem quer conquistar mais direitos, uma sociedade com mais igualdade e justiça social. O grande catalisador dessa luta foi o transporte público, que em todo Brasil tem a clara função de dividir as cidades e as suas populações. No Rio isso é muito claro, para você chegar à zona sul só a partir do Méier que há ônibus direto. Foi dessa questão do transporte público, não só os aumentos, mas também a péssima qualidade do transporte, que impulsionaram essa luta pelo país inteiro. A gente acredita que o foco dessa manifestação deve permanecer na luta para derrotar esses aumentos. Mas essas manifestações trouxeram à tona outros grandes problemas da sociedade brasileira, como o monopólio da mídia, que tem tentado se apropriar dessas manifestações e definir a pauta desses protestos populares. Isso nós não vamos aceitar, são os trabalhadores e os estudantes organizados que vão definir sua pauta. A gente só vai sair das ruas quando nossas reivindicações forem atendidas”.