Insegurança faz popularidade de Humala cair a 39%
De acordo com uma pesquisa da empresa GFK, publicada pelo jornal La República no Peru, presidente Ollanta Humala sofreu uma queda de 5 pontos percentuais em sua popularidade em junho, ao situar-se com 39%. Os motivadores da queda de popularidade são: insegurança social, aumento de preços e promessas não cumpridas, segundo a pesquisa.
Publicado 24/06/2013 13:05
A pesquisa revelou que a desaprovação do mandatário subiu para 55%, 6 pontos percentuais a mais do que em maio, e que 6% se mantém indiferente ao gerenciamento de Humala.
As porcentagens mais baixas de aprovação presidencial estão entre as pessoas maiores de 40 anos, dos setores econômicos mais baixos e que vivem no norte do país, uma das zonas de maior desenvolvimento comercial e industrial dos últimos anos.
À pergunta de quais são os aspectos negativos do gerenciamento presidencial, 53% respondeu que Humala não combate a delinquência, 46% que não cumpre com suas promessas, 44% que os preços estão subindo e 31% que não luta contra a corrupção em seu Governo.
Os aspectos positivos destacados pelos entrevistados são que trabalha em programas sociais para os pobres (39%), que tem o apoio de sua esposa, Nadine Heredia (26%), que faz o possível para solucionar os conflitos sociais (22%) e que tem um bom manejo da economia (21%).
A queda na aprovação de Humala também se refletiu na popularidade da primeira dama, que caiu em junho para 52%, 5 pontos percentuais a menos do que em maio passado.
A desaprovação de Heredia, que costuma ter uma presença ativa em atividades do Governo, subiu para 43%, enquanto 5% é indiferente a seu trabalho.
O diretor da GFK, Hernán Chaparro, opinou que “parece que a mensagem de que existe um co-governo no casal presidencial ronda a sociedade e que o desgaste do Governo também começou a impactar a esposa do mandatário”.
Chaparro agregou que “são necessárias definições claras neste aspecto e na luta contra a insegurança social”.
A um mês de completar dois anos no Governo, Humala anunciou recentemente uma série de medidas para promover o investimento privado em diversos setores e, ademais, pediu aos meios de comunicação para emitir diariamente “15 minutos de boas notícias” para fazer oposição às imagens de fatos de violência nos noticiários.
A pesquisa da GFK foi realizada de 18 a 19 de junho, com 1.231 pessoas a nível nacional, tem uma margem de erro de 2,8% e um nível de confiabilidade de 95%.
Com Efe