Poluição do ar mata mais de 2 milhões de pessoas no mundo

De acordo com o estudo internacional, as partículas PM 2.5 encontradas na atmosfera são prejudiciais aos humanos, causando câncer do pulmão e outras doenças respiratórias. 

Os cientistas, provenientes dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Japão e Austrália, simularam a densidade das partículas suspensas no ar e o ozônio de 1850 a 2000, concluindo que a subida da densidade das partículas finas no ar, causada por ação humana, provoca anualmente 2,1 milhões de mortos no globo inteiro, enquanto o aumento do ozônio é responsável por 470 mil mortes.

Quase imperceptíveis a olho nu, as partículas ultrafinas chamadas de PM2,5 e o ozônio são as maiores ameaças à saúde e matam por ano uma população equivalente à de Fortaleza

Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias. De acordo com o estudo, a cada ano, cerca de 2,1 milhões de pessoas morrem por complicações relacionadas a esse tipo de poluição.

O que os olhos não vêem…

Ozônio é outro poluente que preocupa. Associado a pelo menos 400 mil mortes por ano, ele não é emitido diretamente no ar, mas resultado de uma reação química, na presença da luz solar, envolvendo substâncias como o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, como os hidrocarbonetos, poluentes liberados principalmente por automóveis.

Com informações da Rádio Internacional da China e Exame
Atualizada às 15h58 para acréscimo de informações.