Trabalhadores exigem imediata suspensão das demissões na TAM
Os trabalhadores exigem a imediata suspensão das demissões de aproximadamente um mil funcionários da TAM. A Força Sindical, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo e os sindicatos dos aeroviários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, além do Sindicato dos Aeronautas de SP enviaram uma carta aos presidentes Marco Antonio Bolonha, da Holding Tam e Claudia Sender, da TAM solicitando abertura de negociações.
Publicado 01/08/2013 16:18
A TAM anunciou no último dia 31, a demissão de cerca de um mil aeronautas, entre os quais comissários, pilotos e co-pilotos. “Se não tiver negociação, na próxima quinta-feira (8) fecharemos o Aeroporto de Congonhas”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, que se reuniu com os presidentes destas entidades hoje, na sede da Força Sindical. “Convocamos sindicatos de outras categorias para nos ajudar”, completou.
“Solicitamos hoje ao ministro do Trabalho, Manoel Dias, que ele seja o intermediador da negociação. O ministro irá nos receber na terça, dia 6, às 15 horas”, afirmou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. “Não é de hoje que o setor aeroportuário do País está em crise, o que mostra a necessidade de uma política estruturada e de longo prazo”, disse.
Paulinho disse que a demissão de 1.000 aeronautas poderá causar demissão de até 10 mil aeroviários, que são os trabalhadores que trabalham em terra nos aeroportos. “Não podemos admitir que a Tam realize milhares de demissões, ainda mais num momento como este, em que o setor deveria estar contratando para ter condições de responder às demandas que virão da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016”, disse Paulinho.
Uébio José da Silva, presidente da Federação, disse não saber o quê está por trás das demissões. “Os trabalhadores e os passageiros são as vítimas desta situação”, declarou. Já João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas SP, estranhou a situação. “No ano passado aviões não decolavam por falta de aeronautas. Hoje a companhia anuncia demissões, a exemplo do que já aconteceu com a Gol e a WebJet.Não podemos viver em instabilidade permanente”, destacou.
Fonte: Ascom Força Sindical