Aeroporto de Salvador pode ter seu nome de volta: Dois de Julho 

A campanha para que o Aeroporto Internacional de Salvador volte a se chamar “Dois de Julho” ganhou apoio do Movimento Passe Livre (MPL) e do Poder Legislativo baiano. O autor do projeto de lei que dispõe sobre essa mudança, deputado Luiz Alberto (PT-BA), solicitou ao líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Zé Neto (PT), que encaminhe uma sugestão para a mudança, também no legislativo estadual.  

Requerimento para que a proposição seja votada em plenário na assembleia da Bahia foi aprovado na quinta-feira (8). O documento, após apreciação, será enviado à Câmara dos Deputados, em Brasília, juntamente com Carta de Reivindicações do Movimento Passe Livre.

De acordo com Luiz Alberto, este apoio é mais um mecanismo para pressionar a Comissão de Cultura da Câmara, local onde o projeto tramita atualmente, a aprovar a proposta e seguir para as demais comissões.

Segundo a presidenta da Comissão de Cultura, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), falta apenas o parecer do relator da matéria, deputado Waldenor Pereira (PT-BA), para que a tramitação aconteça.

A proposta do petista ganhou força depois que foi aprovado o projeto da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) elevando o 2 de Julho à condição de data histórica nacional. Durante as comemorações da data, este ano, em Salvador, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) declarou que as manifestações e o reconhecimento do 2 de Julho por uma lei federal abre caminho para a mudança do nome.

“Vários partidos já defendem essa ideia, o que indica um clima favorável para resgatarmos algo importante e histórico para a Bahia e os baianos”, enfatizou.

A data de “Dois de Julho” tem significado precioso para o povo baiano. É a data da libertação da Bahia. É a data em que os baianos reverenciam seus heróis, homens e mulheres que deram exemplo de patriotismo e bravura na defesa da Pátria, diz o abaixo-assinado que recolhe assinaturas para restituir o nome do aeroporto para Dois de Julho, que foi mudado para Luis Eduardo Magalhães, após a morte do filho do político baiano Antônio Carlos Magalhães.

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Da Redação em Brasília