Prisioneiro cubano nos EUA sofre com falta de atenção médica

O lutador antiterrorista cubano preso nos Estados Unidos, Ramón Labañino, caminha com dificuldade devido à falta de uma adequada atenção médica, declarou sua esposa, Elizabeth Palmero, nesta sexta-feira (16). A liberdade dos cinco antiterroristas presos injustamente é um dos principais pontos discutidos no XIV Encontro Peruano de Solidariedade com Cuba, que se inicia sábado no Peru.

Labañino é um dos cinco heróis antiterroristas cubanos presos injustamente há quase 15 anos, enquanto recolhiam informações sobre esses grupos e suas tentativas de ataques contra Cuba. Dentre eles, apenas René González foi libertado, depois de cumprir a maior parte de sua condenação.

Convidada a participar do encontro e entrevistada pela agência de notícias Prensa Latina, a mulher de Labariño, Elizabeth, contou que seu marido tem problemas para caminhar, por sofrer de uma artrose que não foi tratada devidamente.

Ela, que visitou o marido recentemente, disse ser portadora de uma mensagem de reconhecimento de Ramón, René e seus colegas Antonio Guerreiro, Fernando González e Gerardo Hernández, bem como de suas famílias, pelo trabalho de difusão que se desenvolve no Peru sobre o caso, principalmente por parte do Comitê Peruano de Solidariedade com os Cinco.

Destacou a necessidade de que se intensifique a solidariedade internacional com os cinco heróis, para que sejam libertos e retornem a sua pátria. Chamou igualmente os peruanos a informar sobre o tema e assegurou que basta buscarem o tema na internet ou através dos ativistas solidários, para entender que se trata de uma tremenda injustiça que sofrem as famílias dos presos e o povo inteiro de Cuba.

Elizabeth explicou que o presidente norte-americano, Barack Obama, cumpre seu segundo mandato, no qual tem maior margem de ação para adotar medidas como o indulto aos prisioneiros cubanos. Por isso ela acredita as atividades devem se intensificar, com o objetivo de demandar tal medida em cartas, mensagens e outros meios.

A visitante manifestou por outra parte que sentiu uma grande emoção ao ver, em frente ao hotel em que está hospedada, a praça e o monumento em homenagem à heroína Micaela Bastidas, parceira e lugar-tenente de Túpac Amaru, na rebelião indígena contra o domínio espanhol, de 1780. Afirmou que, como cubana, conhece e admira o rebelde.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina