Irã não pretende criar tensões no mundo, diz ministro da Defesa 

O titular persa, em declarações feitas nesta segunda-feira (23), antes da partida do mandatário Hassan Rohani para Nova York, Estados Unidos, para participar da 68 ª sessão anual da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), assinalou que a visita do presidente iraniano aos EUA tem como objetivo preservar a paz e a estabilidade. 

Por outro lado, condena as potências mundiais, especialmente os EUA, pelos pretextos constantes que inventam para impor maiores restrições ao país persa.

Não obstante, o general Dehqan explicou que nas circunstâncias atuais o imperialismo, pressionado pela comunidade internacional, se viu obrigado a aceitar o Irã como defensor da paz e sentar-se com este país à mesa de diálogo, um diálogo em favor da paz e dos direitos mútuos.

Antes de sua partida de Teerã, o presidente persa reiterou que o Irã se opõe a quaisquer escaladas de violência e extremismos na região do Oriente Médio e em todo o mundo, e sempre defende a paz e a estabilidade mundial.

Rohani assegura que seu país “jamais pretendeu dotar-se de armas de destruição em massa”, e critica as potências ocidentais por castigar o Irã por seu programa de energia nuclear pacífico. Por isso, fez um chamamento ao Ocidente para que substitua as pressões pela interação construtiva com o Irã, caminho que redundará nos interesses comuns.

Os EUA e seus aliados ocidentais acusam Teerã de perseguir objetivos bélicos em seu programa de energia nuclear e com este pretexto impuseram amplos embargos ao país persa.

A República Islâmica do Irã rechaçou estas acusações e defende que, como membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e signatário do Tratado de Não Proliferação (TNP), tem o direito legítimo de adquirir e desenvolver energia nuclear com fins pacíficos.

Hispan TV