Síria faz relatório atempado sobre destruição de armas químicas

A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) informou que o governo da Síria submeteu um relatório preliminar sobre a destruição do seu arsenal químico dentro do prazo especificado pelo acordo internacional, oficializado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. De acordo com a notícia do portal Middle East Monitor, desta segunda-feira (28), o relatório sírio foi entregue ainda na semana passada.

Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) - EPA

“Em 24 de outubro, a República Árabe Síria submeteu um relatório formal inicial sobre o programa de destruição das suas armas químicas”, disse a Opaq, em um comunicado oficial. A organização ressaltou que o relatório incluiu um plano geral para a destruição das armas químicas, e que ele havia sido entregue ao seu Conselho Executivo.

O documento, de acordo com a organização, permitirá o desenvolvimento de planos que busquem a destruição completa e sistemática das armas químicas da Síria, conforme acordado com o governo do presidente Bashar Al-Assad, com a mediação da Rússia.

Além disso, a Opaq informou também que o governo sírio entregou ainda um relatório sobre a atividade dos locais não incluídos no acordo que bane o uso de armas químicas, e que podem ser sujeitos à inspeção pela comunidade internacional.

O diretor de relações públicas e do departamento midiático da Opaq, Michael Lokhin, havia se expressado esperançoso sobre as autoridades sírias abrirem mão da capacidade de produzir armas químicas a partir de 1º de novembro.

Lokhin disse, a jornalistas da mídia ocidental: “Estamos confiantes em que conseguiremos alcançar isso antes de 1º de novembro, já que a destruição dos equipamentos está sendo realizada em todos os locais e edifícios [de produção de armas químicas], com a exceção de um”.

O representante da Opaq explicou que isso significa que a Síria abre mão do potencial de produção de tanto de armas químicas quanto de dispositivos de mistura e empacotamento de substâncias tóxicas: “Estamos sendo bastante exatos ao falar disso”.

Com Middle East Monitor,
Da redação do Vermelho