Planos de destruição contra a Síria fracassaram, diz embaixada

Em nota, a embaixada da Síria no Brasil apresenta resultados de investigação sobre o suposto uso de armas químicas no país, realizada pela delegação da ONU sob a orientação do professor Ake Sellstrom. O relatório reafirma muito do que a Síria já defendia, e prova que não foram utilizadas armas químicas contra o seu povo.

Gás Sarin

Leia a nota na íntegra:

“Sucedem-se os fracassos no plano de destruição, que tem como alvo o povo, a orientação política e a civilização da Síria. A prova mais contundente disso é o relatório final, publicado em 12/12/2013, da delegação da ONU de investigação sobre o suposto uso de armas químicas na República Árabe da Síria, presidida pelo Professor Ake Sellstrom.

O relatório de Sellstrom confirma o que foi dito pelo Governo Síria e provado em suas correspondências, enviadas ao Conselho de Segurança e ao Secretário Geral da ONU, sobre o uso de gás sarin por parte dos grupos terroristas armados em Khan Al Assal e em algumas áreas de Ghouta- Damasco.

Em contrapartida, as mais de 40 alegações maliciosas, de caráter enganoso, inventadas pelos Estados Unidos da América, pela França, pela Grã Bretanha e pelos seus instrumentos na Arábia Saudita, no Catar e na Turquia, com o objetivo de encobrir os crimes terroristas da Al Qaeda e da Jabhat Al Nusra, não foram sequer levadas em consideração pela delegação das Nações Unidas.
Assim como fracassaram as tentativas dos inimigos da Síria em prejudicar a total cooperação do Governo da Síria com os trabalhos da delegação, propiciando-lhe um ambiente exemplar e seguro para que cumprisse com sua missão e garantindo-lhe que chegasse à todas as pessoas e lugares envolvidos na investigação.

Infelizmente, as partes envolvidas neste complô contra a Síria, não satisfeitas com o que fizeram para atrapalhar as investigações exigidas pela Síria desde 20 de março de 2013 e em protelá-las por mais de cinco meses, deixaram o relatório de lado e seguiram com suas ferozes investidas contra a Síria, apoiando seus terroristas armados, assassinos e criminosos e encobrindo os terroristas da Al Qaeda e suas ramificações, através de declarações flagrantes, de dois pesos e duas medidas, e políticas de países conhecidos por sua hostilidade contra a Síria, especialmente os Estados Unidos e a França, que contrariam as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o combate ao terrorismo.

O relatório do Professor Sellstrom reafirma o que a Síria afirmou por várias vezes sobre não ter usado, em absoluto, as armas químicas contra o seu povo. Este relatório deveria, ainda, levar estes países a consolidar a decisão histórica e soberana da Síria em aderir ao Tratado de Proibição de Armas Químicas e obrigar Israel, que possui todos os tipos de armas de destruição em massa – tanto nucleares, quanto químicas e biológicas – a aderir aos tratados de não proliferação de armas de destruição em massa e a colocar todas as suas instalações à disposição da inspeção internacional.

O que se quer agora é uma atuação sincera e honesta por parte destes países para alcançar o êxito em encontrar uma solução para a crise na Síria durante a Conferência de Genebra, através de esforços internacionais, tendo como objetivo, antes de mais nada, dar um basta ao terrorismo na Síria, ao encobrimento dos terroristas da Al Qaeda e suas ramificações, à cooperação de alguns países, especialmente a Arábia Saudita, com a Al Qaeda e a proibição do apoio bélico, financeiro e logístico dado aos terroristas que ameaçam a segurança e a paz na região”.

Fonte: Irã News