Maduro faz balanço de 2013 e convoca ofensiva contra especulação

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou nesta sexta-feira  (27) perante as Forças Armadas um balanço do ano que qualificou como "difícil" e "doloroso", ao mesmo tempo em que convocou uma ofensiva de seu governo em 2014 contra a insegurança e a especulação de preços.

Maduro - Efe

Em discurso transmitido em cadeia obrigatória de rádio e televisão, o presidente defendeu as medidas tomadas durante sua presidência e pediu que as Forças Armadas continuem "protegendo a pátria" que deixou o falecido presidente Hugo Chávez.

"Sintam-se com a satisfação e a felicidade do dever cumprido neste difícil, doloroso e duro ano  de 2013. Virão novas batalhas em 2014, mas provamos que podemos enfrentá-las", disse perante os soldados reunidos no Forte Tiuna, em Caracas.

Entre as batalhas que anunciou para 2014 destacou a continuidade do plano Pátria Segura, que prevê a presença de militares nas ruas para combater a insegurança, e o aprofundamento de sua ofensiva contra as altas de preços que levaram a inflação a uma taxa de 50% anual.

"Já temos uma experiência que deu resultados, o plano Pátria Segura. Em 2014 vamos aperfeiçoá-lo, melhorá-lo, ampliá-lo", declarou Maduro.

Pouco depois, pediu aos militares "não baixar a guarda" na luta contra a guerra econômica que, segundo sua opinião, o empresariado, em aliança com a oposição, trava para desestabilizar seu governo.

"O que fizemos contra a especulação, o roubo, a usura, a guerra econômica contra o povo é apenas a ponta do iceberg, o prelúdio do que vou fazer em 2014 para defender o povo, para colocar os preços justos e que assim permaneçam", ressaltou.

Em um ano marcado pela morte de Chávez em março, Maduro leu ainda fragmentos de um discurso do falecido líder e agradeceu às Forças Armadas seu papel durante os dias posteriores à morte do então presidente.

Com agências de notícias