China adverte o Japão contra provocação sobre Ilhas Diaoyu
A porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, afirmou nesta segunda-feira (13), na entrevista coletiva regular realizada em Beijing, que as Ilhas Diaoyu fazem parte do território chinês. Segundo ela, caso o Japão adote ações provocativas sobre a questão, a China vai agir com respostas firmes, e que a parte japonesa deve se responsabilizar por quaisquer consequências.
Publicado 14/01/2014 08:40
O Ministério da Educação e Ciência do Japão está considerando indicar as Ilhas Diaoyu (chamadas de Senkaku pelos japoneses) como "território japonês" em compêndios para escola secundária do país.
Leia também:
China tem bases jurídicas na disputa pelas Ilhas Diaoyu com Japão
China denuncia invasão aérea dos EUA em região disputada
Vice-presidente dos EUA debate com China sobre Ilhas Diaoyu
China defende interesses nacionais e diplomacia, diz chanceler
Japonês disse que Ilhas Diaoyu nunca pertenceram ao Japão
Em relação ao assunto, Hua Chunying disse que não importa como o Japão divulgue sua posição sobre as Ilhas Diaoyu, pois é impossível mudar o fato de que elas fazem parte do território chinês desde a antiguidade.
Hua reafirmou a determinação forte e inabalável do país para garantir sua soberania. Ela também pediu que a parte japonesa trate a história de forma correta e corrija seu erro através de ações pragmáticas.
De acordo com a China, documentos históricos revelam a presença chinesa nas Ilhas Diaoyu desde o século 15, mas no final no século 19 (durante a Primeira Guerra Sino-Japonesa), o Japão anexou os territórios, no contexto da sua política colonialista e agressora.
Pesquisadores japoneses falam da “aquisição” dos territórios pelo Japão nesta época, embora alguns aleguem que o processo correspondeu ao direito internacional, “antes do Tratado de Shimonoseki”, que finalizou a Primeira Guerra Sino-Japonesa.
A anexação de territórios tem sido rechaçada historicamente, sobretudo quando o processo é de ocupação militar, através do uso da força, como foi a ação do Japão.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Rádio China Internacional