Dilma acredita em parceria com os estados no combate à violência

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (20), em entrevista às rádios mineiras Itatiaia e América, que o governo federal é parceiro dos estados no combate ao crime. Dilma Rousseff disse que apesar de alguma ações de segurança pública serem exclusivas dos estados, o governo federal nunca se omitiu e sempre prestou apoio quando foi acionado.

A presidenta do Brasil afirmou em entrevista que acredita numa ação cooperativa e de parceria entre o governo federal, estados e municípios para o combate à violência. "Há atribuições, de fato, que são exclusivas dos estados, mas nessas ações exclusivas dos estados, o governo federal pode atuar em parceria, por demanda, ou seja, nós não podemos nos impor, os estados demandando, nós atuamos em conjunto. E fizemos, de fato, algumas ações em conjunto", disse Dilma.

A mandatária reforçou que há dinheiro disponível para investimentos no sistema penitenciário. "R$ 1,1 bilhão para os estados poderem investir no seguinte sentido, é dinheiro do Orçamento Geral da União que colocamos à disposição dos governos estaduais desde que tenham projeto, obviamente, para que possam construir novos presídios". Com esses recursos, a expectativa é que sejam construídas 47.419 mil novas vagas no sistema prisional estadual, que deve atender os padrões de infraestrutura e alojamento definido pelo governo federal e também aceitos pelos estados.

"Nós temos um sistema penitenciário federal de segurança máxima que tem cumprido um papel chave para diminuir a violência nos estados", disse Dilma, que falou também sobre a política de tranferência de presos: "Nesses presídios, portanto, estão lideranças de organizações criminosas que comandavam, por exemplo, rebeliões, ordenavam violência dentro do presídio, e também ordenavam violência dentro do presídio para fora do presídio (…) Então essas lideranças são transferidas para presídios distantes dos lugares onde eles estavam presos e isso desmantela a rede de ação".

Para Dilma, "a mobilização por uma legislação não basta, nós também temos que nos mobilizar para maior rapidez nas decisões e, também, por uma legislação que não seja leniente com a violência, não proteja a violência".

Da redação do Vermelho,
Com informações do Blog do Planalto