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"Gestão tucana em Minas é desastrosa”, assegura Gilson Reis

"Os 10 anos de governos tucanos em Minas Gerais representam atraso. A tônica nesse período foi a redução do papel dos Estado e a perda de direitos", afirmou Gilson Reis, vereador de Belo Horizonte (PCdoB/MG) e presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sipro-Minas), ao falar sobre as contribuições do livro Desvendando Minas, Descaminhos do projeto neoliberal.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

Desvendando Minas, Descaminhos do projeto neoliberal é uma coletânea de 13 artigos sobre os governos Aécio Neves-Antonio Anastasia em Minas Gerais. O livro apresenta os descaminhos nos quase 11 anos de poder marcado pelo que se convencionou chamar de “choque de gestão” e foi organizado por Gilson Reis e Pedro Otoni.

Em entrevista por telefone à Rádio Vermelho, Reis destacou que a obra serve de alerta para todo o Brasil. "O livro, que é composto por uma exaustiva pesquisa, revela as facetas contraditórias de um governo que se sustenta com lançamentos espetaculares e ‘blindagem’ por parte da imprensa e mídia locais”, destacou. 

O prefácio é do jornalista e presidente nacional do Barão de Itararé e secretário Nacional de Mídia do PCdoB, Altamiro Borges, que em uma das frases resume a experiência de ler a publicação: “O livro apresenta um rico apanhado do modo tucano de governar; o que o torna uma obra indispensável para o debate de ideias na sociedade com vistas à campanha presidencial em 2014”.

Gilson Reis ainda acentuou que a importância da publicação está em oferecer um contraponto ao discurso unificado que o Brasil ouve sobre Minas Gerais e alertar sobre a "proposta vazia" apresentada pelo provável presidenciável em 2014.

"A obra deixa claro o intenso processo de terceirização e precarização do trabalho empreendida nos últios 10 anos", denunciou GIlson. Segundo ele, na educação, por exemplo, Minas não paga o piso salarial nacional, os professores não têm plano de carreira e cerca de 500 desistem de dar aulas no setor público por mês. Os investimentos se concentraram em 400 escolas de referência, quando a rede toda tem 5.000.

O livro também aponta a precariedade do setor público em outras áreas, especialmente saúde e segurança pública.

Ouça na Rádio Vermelho a íntegra da entrevista: