China garante participação construtiva na economia mundial

A página oficial da Chancelaria chinesa publicou, nesta quarta-feira (22), a mensagem que o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, enviou para os participantes na abertura da 44ª Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu na terça-feira (21), em Davos, na Suíça.

44ª Reunião Anual Fórum Econômico Mundial - Reuters

Nesta quinta-feira (23), temas como o fórum Brics, o papel do Brasil no cenário internacional, a imigração e os desafios do desemprego entre a juventude no contexto de crise estão na agenda da reunião entre ministros da Economia que participam do fórum.

Em sua mensagem, o premiê chinês enfatizou a necessidade da reconstrução da economia mundial com reformas, abertura e cooperação multilateral, e ressaltou a estabilidade do crescimento chinês neste âmbito, inclusive em tempos de crise internacional.

Ainda assim, reconheceu as dificuldades enfrentadas pela economia chinesa em 2013, um ano em que determinados países da Europa e os Estados Unidos anunciaram algum aspecto positivo para a superação da recessão que ainda persiste, embora o empobrecimento da população e os ataques aos direitos sociais conquistados continuam sendo denunciados pelos cidadãos e trabalhadores.

Mesmo naquele ano de desafios, diz o premiê, a China conseguiu, entretanto, atravessá-lo com tranquilidade, alcançando ainda um crescimento estável.

Para Li, as experiências acumuladas pela China são favoráveis para que a economia do país mantenha uma tendência de desenvolvimento positivo durante um longo período. Ele prometeu que o país vai continuar com as políticas econômicas e monetárias estáveis.

“A China permanecerá no caminho de desenvolvimento pacífico e contribuirá mais para os interesses comuns da humanidade”, assegurou o premiê.

A 44ª Reunião do Fórum Econômico Mundial está sendo realizada entre terça-feira (21) e sábado (25), com temas novamente centrados na superação da crise financeira e capitalista mundial, neste âmbito elitizado, considerado um dos palcos centrais para a projeção neoliberal pelo mundo.

A participação de atores diversificados e emergentes, entretanto, é vista como uma oportunidade progressista para a mudança da configuração econômica e social internacional, alheia à hegemonia antes intransponível das potências ocidentais.

Da redação do Vermelho,
Com informações das agências