"Bachelet traz coisas boas para o Chile", diz presidente do Peru

"O novo governo da presidenta Michelle Bachelet, traz muitas coisas boas para seu povo", afirmou o chefe de Estado peruano, Ollanta Humala, depois de assistir à posse da dirigente do Chile. Em declarações à imprensa peruana, Humala disse que "se a Presidenta Bachelet foi reeleita, é porque em seu mandato fez as coisas bem" e assinalou que vê à nova administração com muita expectativa, otimismo e boa vontade.

"É um governo que tem a vontade de fortalecer as relações bilaterais com o Peru", afirmou o mandatário peruano, que assegurou a continuidade da política de execução da sentença da Corte Internacional de Haia sobre um diferendo na fronteira marítima bilateral. Humala pronunciou-se também a favor do fortalecimento do comércio bilateral e o intercâmbio de investimentos.

Michele e Humala se reuniram depois da juramentação da presidenta e coincidiram na determinação de se cumprir de maneira plena e sem demora o cronograma de execução da sentença de Haia, segundo um comunicado emitido pela chancelaria peruana.

Os presidentes acordaram realizar no próximo mês uma nova reunião do Mecanismo de Consulta e Coordenação dos Ministros de Relações Exteriores e de Defesa, mecanismo denominado "2 + 2". O comunicado diz ainda que os chefes de Estado "coincidiram em sua vontade de impulsionar as relações bilaterais entre ambos os países com uma visão de futuro, aproveitando as amplas oportunidades que oferecem a complementariedade econômica e as convergências entre as duas nações".

Para isso, expuseram a necessidade de se manter o diálogo ao mais alto nível no tratamento dos temas mais relevantes da ampla agenda bilateral, em uma nova etapa de empreendimentos comuns e instruíram seus chanceleres a estabelecerem canais permanentes de comunicação.

Na reunião Humala reafirmou a vontade de trabalhar estreitamente no fortalecimento dos vínculos bilaterais em todos os âmbitos, através da confiança e a transparência entre ambos países, indica o relatório oficial.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina