Comissões trabalham por transição de governo em El Salvador

As comissões para a transição do governo de Mauricio Funes ao presidente eleito, Salvador Sánchez Cerén, continuam nesta terça-feira (18) o trabalho baseado em propostas de ambas partes. O chefe de Estado explicou que sua equipe tem uma proposta de agenda com temas estratégicos como a mudança da matriz energética nacional, o Sistema Integrado de Transporte da Área Metropolitana de San Salvador, a reforma fiscal e o trabalho junto a órgãos financeiros internacionais.

A lista inclui também a aprovação da Lei de Desenvolvimento Social para a qual já há um ditame favorável, os processos de diálogo social e político, o Conselho Econômico e Social e sua reestruturação.

Ambas equipes analisarão também temas relacionados com a mesa de diálogo com veteranos das Forças Armadas, o Conselho Nacional para o Crescimento, entre outros, agregou Funes. Por sua vez, a comissão de Salvador Sánchez Cerén começa com dando continuidade aos projetos que estão em andamento e que, de acordo com o mandatário eleito, serão ampliados para favorecer a maior quantidade de pessoas.

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Sánchez Cerén explicou ontem que dedicarão seus esforços para que as mudanças iniciadas em 2009 sejam congruentes com seu programa de Governo El Salvador Adelante (El Salvador Adiante).

"As mudanças que começaram em sua gestão são uma base importante para continuar construindo essa aspiração que temos todos os salvadorenhos de uma vida mais digna e mais feliz", enfatizou Sánchez Cerén ao se dirigir a Funes.

Nestes dois meses e meio até 1 de junho, quando assumirá a presidência de El Salvador, se dedicarão aos fundos de Fomilenio II (ajuda dos Estados Unidos para o desenvolvimento da faixa marítima costeira), a algumas iniciativas legislativas e à Associação Público-Privada.

Na segunda-feira (17), ambas comissões começaram o trabalho sobre a base das propostas, ainda que poderão incluir novos pontos que sejam de interesse para o país.

"Prometemos ao presidente eleito toda nossa colaboração, energia e vontade de trabalho para garantir uma transição o mais ordenada possível e sobretudo para entregar um país menos polarizado e o menos traumatizado possível", expressou Funes, que sublinhou que a nação ainda tem grandes desafios, como o problema da delinquência e as finanças públicas.

Fonte: Prensa Latina