Senadores discursam em homenagem aos 92 anos do PCdoB 

“Vamos marchar unidos em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Sem receio e sem medo, sabendo que estamos dando um passo ajustado que fortalece o Brasil e a América do Sul. Não é pouca coisa o Brasil ser governado por Dilma Rousseff, na sequência de Lula, tendo ao lado, na Venezuela, um motorista de ônibus e mais a oeste, na Bolívia, um índio”, disse o senador.

A senadora Vanessa Grazziotin (AM) destacou a luta do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pela democracia, em comemoração aos 92 anos de existência do partido, o mais antigo em atividade no país.

Ela disse que a data de 25 de março foi lembrada em cerimônias realizadas em vários municípios, mas a comemoração nacional ocorreu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Na ocasião, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, defendeu o trabalho da Comissão Nacional da Verdade para que venham à tona os fatos e a população tome conhecimento da violência praticada contra a sociedade durante os vinte e um anos de ditadura militar, disse a senadora.

Vanessa lembrou que nesse período, entre 1964 e 1985, o partido atuou na clandestinidade, o que não impediu — segundo ela — que o PCdoB conseguisse se organizar e atuar na luta contra a ditadura militar.

“Nós não podemos deixar que essa parte da história não seja contada, e contada dentro do espaço que mereça ser contada, porque muitos dos jovens hoje não sabem o que se passou no Brasil a trinta anos atrás. O povo vivia ainda sem ter o direito de falar livremente, de expressar o seu pensamento e suas opiniões. Então, contar esse pedaço da história é muito importante, até para que não haja o risco de ela se repetir”, ressaltou Vanessa Grazziotin.

Inácio Arruda recordou que o partido foi fundado por nove homens, entre eles, operários, intelectuais e trabalhadores. À frente do grupo estava Astrogildo Pereira. O presidente seguinte foi Luiz Carlos Prestes, posteriormente seguido por João Amazonas. Hoje, o PCdoB é conduzido por Renato Rabelo.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado