Trabalhadores paraguaios entram em greve geral nesta quarta

A greve geral contra a política econômica e social do governo começou no Paraguai as partir do primeiro minuto desta quarta-feira.

Sindicatos agrupados nas seis centrais sindicais nacionais, organizações camponesas de todo o país, jovens da União Nacional dos Estudantes e partidos políticos de esquerda apoiam a greve.
Representantes dos distintos setores que apoiam a greve proclamaram seu início em um ato realizado na esplanada situada em frente à Catedral, no chamado microcentro da capital, Assunção.

Previamente, milhares de camponeses que viajaram em caminhões de carga desde as regiões do norte e muitos outros chegados de áreas próximas a Assunção se uniram aos representantes das centrais sindicais para reafirmar as palavras de ordem fundamentais.

Três frentes principais aglutinam a maior parte dos participantes da greve: a plenária de centrais sindicais, a Federação Nacional Camponesa e a Coordenadora Democrática, esta última formada por partidos políticos e organizações sociais.

Todos concordam com uma série de demandas por alcançar uma mudança do modelo até agora aplicado pelo governo do presidente Horácio Cartes, que qualificam de neoliberal e associado aos grandes interesses econômicos multinacionais.

As exigências que unem todos os setores são a reforma agrária, a revogação da Lei de Aliança Público Privada, considerada privatista, o aumento salarial de 25 por cento, melhoras na educação e na saúde pública e que se acabe a repressão no campo.

Prensa Latina