Diabéticos têm alta expectativa de vida em Cuba

De acordo com informações do jornal cubano Granma, 84% das pessoas com diabetes mellitus em Cuba atingem uma expectativa de vida de quase 78 anos de idade, semelhante à de quem não padece da doença.

Segundo um artigo do influente jornal, esse resultado deve-se ao trabalho médico no país e se realiza com um enfoque mais abrangente e multidisciplinar.

O especialista de segundo grau em Endocrinologia e integrante da comissão nacional técnica assessora da Diabetes Mellitus no ministério de Saúde Pública, Eduardo Álvarez, disse ao jornal que a prevenção desta pandemia deve ser reforçada a partir dos consultórios do médico da família e das policlínicas do país.

Afirmou que entre os avanços do programa nacional de atenção à doença destaca-se o funcionamento dos centros ou casas dos diabéticos, onde aos pacientes são orientados sobre como enfrentar esta doença.

O especialistas informou que ainda que o número de cubanos com esta doença aumentou por anos, mas Cuba ainda é um dos poucos países que mostra uma tendência na queda das mortes por esta causa.

Por sua vez, o doutor Manuel Raízes, do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, declarou que o uso do Heberprot-P, um medicamento desenvolvido para tratar as úlceras do diabético, apresentou notáveis resultados em 48 hospitais e mais de 315 policlínicas do país.

Mais de 29 mil pacientes cubanos foram sido beneficiados com o inovador preparado injetável, fundamentalmente em áreas de atenção primária.

Fonte: Prensa Latina