Coordenação da FSM nas Américas se reúne em Cuba

Dirigentes de vários países da América Latina participaram na tarde da quarta-feira (30) de uma reunião convocada por Ramon Carmona, secretário-geral para as Américas da Federação Sindical Mundial (FSM) em Havana, Cuba.

Reunião da FSM em Cuba - CTB

O encontro, que contou com a participação de presidentes, vices e coordenadores de regionais e subregionais da FSM, foi coordenado por Ramon Carmona; João Batista Lemos, vice-presidente da FSM; Blas Berriel, coordenador da União Internacional de Sindicatos da Alimentação (UIS), e Valentim Pancho, secretário adjunto da FSM e coordenador Uitbb (União Internacional de Trabalhadores de Sindicatos).

Dentro do plano de ação os dirigentes reforçaram a disposição de mobilização para o Dia Internacional de Lutas, celebrado anualmente no dia 03 de outubro. A intenção dos sindicalistas é organizar atos simultâneos em diversos países para marcar a data de fundação da FSM e a ofensiva patronal contra os trabalhadores. Neste ano o mote da mobilização será “A luta contra o desemprego”.

Outra ação que fará parte do calendário de atividades da FSM, e que compõem um dos eixos da entidade, é a realização de uma mobilização que tende a reforçar o apoio integral à Revolução Bolivariana da Venezuela e contra as práticas antissindicalistas na Colômbia, que apenas nos últimos anos culminou com o assassinato de cerca de 126 sindicalistas.

Os dirigentes também iniciaram a articulação para a celebração dos 70 anos da FSM. O objetivo é promover um grande evento no Brasil, que deve receber a visita de centenas de representantes de trabalhadores de diversos países.

“Cabe a nós pegar esse plano de ação e repercutir em nossos países, para evitar o retrocesso e garantir avanços aos trabalhadores. Um bom exemplo é a questão da ofensiva midiática, que merece toda a nossa atenção. Estamos enfrentando a ofensivas e a espionagem imperialista. Por isso a FSM deve encampar essa luta pela democratização dos meios de comunicação”, destacou Divanilton Pereira, secretário de Relações internacionais da CTB.

José Adilson Pereira, secretário adjunto de relações internacionais, reforçou a necessidade efetiva de aplicar o plano de ação. “Agora precisamos sair do discurso e partir para a ação efetiva. Um bom exemplo no setor portuário e marítimo é articular ações voltadas para as empresas transnacionais. É importante iniciarmos essa conversa na planta , durante o projeto do novo porto, quando os resultados serão maiores, e a partir daí iniciar uma ação política. Porque as transnacionais só estão preocupadas em retirar direitos dos trabalhadores”, afirmou Adilson.

Fonte: CTB