Ministro dos Esportes não crê em influência da Copa nas eleições

O país está às vésperas de sediar uma Copa do Mundo e, meses depois, vai vivenciar uma eleição presidencial. Uma disputa não terá influência na outra, segundo Aldo Rebelo, Ministro dos Esportes. Em entrevista à Jovem Pan, Rebelo garantiu que as obras no entorno da Arena Corinthians, que receberá seu primeiro jogo oficial no próximo domingo (18), estarão prontas e funcionarão corretamente, assim como o sistema de telefonia móvel da capital paulista. 

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O Ministro disse não ver nenhuma relação com o sucesso do time de Luiz Felipe Scolari com uma possível reeleição de Dilma Rousseff. “Não acredito em influência de Copa em eleição nenhuma. O país ganhou o Mundial em 2002, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso, e no mesmo ano o candidato da oposição (Lula) venceu a disputa. Acho que se o Brasil realizar uma Copa do Mundo bem organizada e se fizer uma bela festa será bom para todo mundo”, opinou.

Especificamente sobre a Arena Corinthians, palco de abertura do Mundial e estádio que receberá a partida entre Corinthians e Figueirense no próximo final de semana, Rebelo se mostrou otimista. “Nós temos a melhor expectativa possível porque a arena já foi entregue pela construtora ao Corinthians. As últimas cadeiras da arquibancada provisória estão sendo assentadas e acho que, portanto, o estádio da abertura da Copa estará em condições de realizar seu evento teste e preparar a festa de inauguração. Tenho esperança de uma grande festa no próximo domingo”. Brasil e Croácia farão o primeiro jogo da Copa na Arena Corinthians, no dia 12 de junho.

Por fim, o Ministro rebateu as críticas sobre os atrasos das obras necessárias para a realização do torneio. “Os atrasos foram ocasionados por razões muito diferentes. O estádio do Corinthians enfrentou dois acidentes, interdições de setores inteiros no estádio, problemas de recursos, já que os recursos da Caixa estão saindo só agora, ou seja, tudo foi feito com o dinheiro da construtora ou do clube. Na Arena Pantanal, quase 70 dias de paralisação devido uma disputa judicial referente à aquisição de cadeiras”, finalizou.

Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho, com informações da Jovem Pan.

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