Departamento de Quadros busca formação de novos dirigentes de massa
O PCdoB-Minas formalizou no último dia 22 a instalação do Departamento de Quadros Estadual do Partido. Relançado pela direção nacional do PCdoB em abril deste ano, o objetivo do departamento é aprofundar a política de quadros em todas as frentes de atuação do Partido. A atividade em Belo Horizonte reuniu cerca de 30 quadros do Partido em Minas Gerais e contou com a presença do coordenador nacional do departamento, Carlos Augusto Diógenes, o Patinhas.
Publicado 06/06/2014 16:52 | Editado 04/03/2020 16:49
A reunião elegeu José Carlos Padilha Areas, coordenador do departamento em Minas, e definiu ainda o núcleo de coordenação composto pelos secretários estaduais de Organização: Richard Romano; de Formação, Sérgio Danilo; de Juventude, Diogo Santos; Sindical, Celina Areas; de Mulheres, Renata Rosa e de Movimentos Sociais, Julio Cezar Pereira. Também compõem o núcleo os secretários municipais de Organização de BH, Wellington Teixeira Gomes; de Contagem, Fagner Sena; de Betim, Geraldo Pereira Alves; de Uberlândia, Luiz Paulo de Melo Costa; de Uberaba, Wellington Félix Cornélio e de Juiz de Fora, Andrez Wescley.
Segundo José Carlos Padilha essas seis cidades mineiras serão os pilares do centro de atenção do Partido durante o processo de construção do departamento. “O objetivo é construir um projeto estratégico de organicidade para potencializar melhor a organização, o debate de ideias e o avanço da influência partidária nos centros de poder em disputa na sociedade – como sindicatos, Secretarias municipais e estaduais, centros acadêmicos e também no Legislativo e no Judiciário”, explicou.
A comissão do Departamento de Quadros está elaborando um planejamento estratégico para essas cidades que será debatido durante reunião na próxima sexta-feira (13), a partir das 14 horas, na sede do PCdoB-Minas. O documento apresentará as debilidades, os avanços e as demandas do Partido em relação aos quadros estaduais com o objetivo de fortalecer as convicções políticas e ideológicas nos movimentos sociais.
“Há um processo de dispersão dos quadros. Neste contexto, muitas vezes nossas ações são conflitantes dentro das lutas dos movimentos sociais. Precisamos ter mais convicção e unidade na luta de ideias e mais organicidade. Devemos preparar nossos quadros para que eles possam intervir nas lutas específicas do Partido e criar mecanismos para construir lideranças futuras que intervenham nos espaços de poder. Nosso objetivo é transformar os comunistas em dirigentes de massa que vão organizar os debates de ideias”, afirma José Carlos.
Da redação de Minas,
Mariana Viel