Israel busca pretextos para atacar Síria e reprimir palestinos

O exército israelense atacou o território sírio em represália pela morte do adolescente israelense nas Colinas de Golã em consequência da explosão de um veículo em que viajava.

Netanyahu - Aipac

Foi o que declarou o primeiro-ministro do regime israelense, Benyamin Netanyahu, durante reunião com os deputados de seu partido, ao referir-se ao ataque levado a cabo por parte do exército israelense que causou a morte de dez militares sírios.

"Demonstramos força ante o Exército sírio que atuou contra nós e se for necessário empregaremos mais força”, assegurou.

Ademais, disse que o regime de Israel seguirá com suas medidas ofensivas contra quem quer que lhe provoque danos ou tenha tal intenção.

Embora o exército do regime de Tel Aviv considere a explosão um ataque intencional e culpe as tropas sírias pelo atentado, o próprio porta-voz desse exército, Peter Lerner, confessou no mesmo dia que se desconhecia tanto a causa da explosão como seu autor.

Igualmente, Netanyahu anunciou que aumentará a pressão sobre o Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) mediante detenções e demolições de casas.

Para esta finalidade, o regime israelense usa como pretexto o desaparecimento de três israelenses ocorrido em 12 de junho perto da cidade de Al-Jalil (Hebron), na Cisjordânia, pelo qual culpa o Hamas.

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) informou que desde 13 de junho, data em que o regime de Tel Aviv empreendeu sua ampla operação de busca para localizar os três jovens israelenses supostamente sequestrados, 471 palestinos foram detidos.

Por sua vez, anunciou novas restrições aos presos palestinos, tais como a redução das horas de visita ao mínimo requerido pelas convenções e tratados internacionais.

Hispan TV