Lula aos pessimistas: "Não vejo nenhuma decadência na América Latina"

O ex-presidente Luiiz Inácio Lula da Silva descartou a existência de um ciclo de decadência nos países da América Latina e defendeu os processos políticos na Argentina, na Venezuela, na Bolívia e na Colômbia. "Não vejo nenhuma decadência na América Latina, que nunca antes em sua história viveu em estabilidade como vive hoje", afirmou. 

Lula: "Não vejo nenhuma decadência na América Latina" - Heinrich Aikawa/Instituto Lula

Lula conversou nesta quinta-feira (3) com nove correspondentes de veículos estrangeiros no Brasil. Copa, Fifa, protestos, economia, educação, segurança pública, eleições e política também pautaram o encontro.

Em relação à América Latina, Lula respaldou o governo argentino de Cristina Kirchner na disputa com os fundos de investimento conhecidos como "abutres". "Desde que Néstor Kirchner assumiu, em 25 de maio de 2003, escuto dizer que a Argentina vai quebrar. O fato é que é um país extraordinário que está conversando sobre o tema da dívida", citou.

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, também foi exaltado por Lula por ter estabilizado a economia do país andino e ter conseguido acumular reservas internacionais de US$ 15 bilhões, "o que representa quase a metade de seu PIB".

Sobre a Venezuela, disse que existe um "pessimismo louco" contra o governo de Nicolás Maduro e que o o país "tem um potencial extraordinário", comentou.

O ex-presidente também aplaudiu a reeleição de Juan Manuel Santos à presidência da Colômbia por promover o diálogo de paz com a guerrilha das Farc. "Com esse acordo estaremos livres do único foco de violência em nossa querida América do Sul", disse.

Com informações de agências do notícias e do Instituto Lula