Ato na praça da Piedade reforça apoio ao povo palestino
Diversas entidades sindicais e de movimentos sociais da Bahia se reuniram no final da tarde desta quarta-feira (30/7), na praça da Piedade, em um ato em defesa do povo palestino, que tem sofrido duros ataques por parte de Israel, na Faixa de Gaza.
Publicado 30/07/2014 19:18 | Editado 04/03/2020 16:15
Com uma enorme bandeira da Palestina, bolas de soprar e muito engajamento, os presentes fizeram questão de conscientizar à população sobre o crime que tem vitimado centenas de inocentes e está sendo calado pela grande mídia.
Organizado pelo Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) e pelo Fórum Internacionalista em Defesa dos Povos Vítimas de Agressão Imperialista e Neocolonialista, o ato contou com a distribuição de um manifesto sobre a situação do povo palestino.
Integrante do Cebrapaz, Antônio Barreto declarou que o ato é de grande importância, pois serve para mostrar a sociedade os absurdos que estão acontecendo na Faixa de Gaza. Já para o vereador de Salvador, Everaldo Augusto (PCdoB), o povo precisa ir às ruas e mostrar solidariedade aos palestinos.
A juventude também esteve presente no evento. Luciano Marques, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) na Bahia, afirmou que os jovens não se calarão e defenderão as vidas dos palestinos. Marianna Dias, presidenta da União dos Estudantes da Bahia (UEB), fez uma importante consideração: “precisamos olhar atentamente para as faixas de Gaza que existem em Salvador, onde negros e pobres são mortos diariamente.”
Diretor de Comunicação do PCdoB em Salvador, Emanoel Souza afirmou que “a única força possível para barrar o genocídio em Gaza é a opinião pública mundial. Israel comete essas barbaridades porque tem o respaldo imperialista norte-americano e europeu.” Já Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, declarou que é preciso observar as maiores vítimas: mulheres, pobres e crianças.
Vestidos com as cores da bandeira da Palestina, branco, verde, preto e vermelho, os manifestantes seguiram em caminhada até a praça Castro Alves, local em que acenderam velas em alusão aos mortos pelo conflito. A iniciativa contou com representantes da UBM, Unegro, CTB, PT, entre outros.
De Salvador,
Ana Emília Ribeiro