Ato na praça da Piedade reforça apoio ao povo palestino

Diversas entidades sindicais e de movimentos sociais da Bahia se reuniram no final da tarde desta quarta-feira (30/7), na praça da Piedade, em um ato em defesa do povo palestino, que tem sofrido duros ataques por parte de Israel, na Faixa de Gaza.

Com uma enorme bandeira da Palestina, bolas de soprar e muito engajamento, os presentes fizeram questão de conscientizar à população sobre o crime que tem vitimado centenas de inocentes e está sendo calado pela grande mídia.

Organizado pelo Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) e pelo Fórum Internacionalista em Defesa dos Povos Vítimas de Agressão Imperialista e Neocolonialista, o ato contou com a distribuição de um manifesto sobre a situação do povo palestino.

Integrante do Cebrapaz, Antônio Barreto declarou que o ato é de grande importância, pois serve para mostrar a sociedade os absurdos que estão acontecendo na Faixa de Gaza. Já para o vereador de Salvador, Everaldo Augusto (PCdoB), o povo precisa ir às ruas e mostrar solidariedade aos palestinos.

A juventude também esteve presente no evento. Luciano Marques, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) na Bahia, afirmou que os jovens não se calarão e defenderão as vidas dos palestinos. Marianna Dias, presidenta da União dos Estudantes da Bahia (UEB), fez uma importante consideração: “precisamos olhar atentamente para as faixas de Gaza que existem em Salvador, onde negros e pobres são mortos diariamente.”

Diretor de Comunicação do PCdoB em Salvador, Emanoel Souza afirmou que “a única força possível para barrar o genocídio em Gaza é a opinião pública mundial. Israel comete essas barbaridades porque tem o respaldo imperialista norte-americano e europeu.” Já Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, declarou que é preciso observar as maiores vítimas: mulheres, pobres e crianças.

Vestidos com as cores da bandeira da Palestina, branco, verde, preto e vermelho, os manifestantes seguiram em caminhada até a praça Castro Alves, local em que acenderam velas em alusão aos mortos pelo conflito. A iniciativa contou com representantes da UBM, Unegro, CTB, PT, entre outros.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro