Funcionários da USP fazem ato contra corte de ponto de grevistas

A reitoria da Universidade de São Paulo (USP) decidiu descontar os dias parados dos funcionários em greve. A decisão provocou a reação de centenas de funcionários da USP, com apoio de estudantes, que nesta segunda-feira (4) realizaram ato em frente à reitoria em protesto contra a intransigência da direção da universidade e exigindo o retorno imediato das negociações.

Greve USP - Divulgação

Empunhando faixas e cartazes, os trabalhadores denunciaram os cortes de pontos dos funcionários em greve e a violência policial dentro do campus.

Em sua página no facebook, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) afirma que a reitoria da universidade chegou a descontar 30 dias de salário dos funcionários. “Ou seja, não receberão salário algum. Como resposta o movimento trancou o prédio da reitoria e exige abertura imediata de negociações”, diz o sindicato.

O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), órgão que define os salários das três universidades estaduais de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp), afirma que só voltará a discutir o reajuste em setembro.

A mobilização dos funcionários da USP contou com apoio de servidores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que fecharam a rodovia D. Pedo I, que liga Campinas ao Vale do Paraíba.

Professores e funcionários das três universidades públicas de São Paulo estão em greve desde o dia 27 de maio em protesto contra a intransigência da reitoria em negociar o reajuste salarial.

Fonte: Sintusp, com agências