Cresce o número de casos de ebola; mais países detectam a doença

Um britânico que trabalhava como voluntário num consultório em Serra Leoa foi infectado pelo vírus ebola. William Pooley é o primeiro britânico que contraiu a doença.

Funcionários de clínica removem paciente de ebola na África

A epidemia de ebola continua a castigar várias nações do oeste da África. À medida que se agrava a situação, muitos países africanos anunciam o fechamento das fronteiras com os locais mais afetadas pela epidemia.

A Costa do Marfim determinou o bloqueio das fronteiras com Guiné e Libéria. Camarões decidiram suspender as importações de carnes sensíveis ao vírus. O Senegal foi mais longe e fechou também as fronteiras aéreas para os aviões procedentes dos países mais afetados pela epidemia.

A Organização Mundial da Saúde deve divulgar esta semana um planejamento para combater o vírus do Ebola nos próximos seis ou nove meses. Os membros da entidade planejam se reunir nos dias 4 e 5 para discutir tratamentos experimentais.

A República Democrática do Congo confirmou no último (24) domingo dois casos da doença. Um comunicado do ministro da Saúde, Felix Cabange Numbi, afirma que este é o sétimo caso em que a doença causada pelo vírus ebola é registrada no país.

No entanto, o governo congolês nega que exista relação entre a atual epidemia no continente africano e os casos detectados recentemente no país. e segundo o ministro, esses surtos não estão relacionados entre si e se referem a "cadeias de infecção completamente diferentes".
De acordo com os últimos dados oficiais, 1.427 pessoas das 2.615 infectadas com o vírus ebola morreram.

A República Democrática do Congo foi justamente o local no qual foi detectado o primeiro caso conhecido da doença que se tem notícia, no ano de 1976.

Da redação do Vermelho,
com informações de agências