Na Bolívia, Cuba defende o socialismo para combater a crise mundial

Cuba defenderá, durante o 20º Foro de São Paulo, aberto na manhã desta segunda-feira (25) na Bolívia, a viabilidade do socialismo para combater a crise do capitalismo, sistema causador de violência, instabilidade, descontento e insegurança de muitos países do mundo.

Partido Comunista de Cuba - Granma

Idalmis Brooks, secretária do departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba, assegurou que existe um reordenamento do mapa mundial propiciado pelos interesses das grandes potências desde o início da recessão global.

Ela acredita que para além do impacto econômico, estas mudanças levaram a uma inconformidade social, protestos e conflitos em regiões como o Oriente Médio, por exemplo.

Brooks participará da 3ª Escola de Formação Política do Foro para expor a ideia de que essas transformações também tem propiciado uma contraofensiva do capitalismo que ao redor da América Latina tem mais força.

Neste sentindo, fará uma referência ao processo de atualização econômica vigente em Cuba, que tem superado as investidas dos Estados Unidos de sufocar a revolução desde 1959.

“Hoje toda essa reorganização econômica tem como objetivo fundamental manter as conquistas alcançadas em setores como a saúde, educação e a participação social das mulheres”, disse.

Por outro lado, Brooks afirmou que Cuba promove a ideia de que os processos integracionistas da América Latina e Caribe devem se basear na unidade dentro da diversidade e do respeito mútuo.

Neste ponto, fez uma alusão a projetos com visões comuns como o “Bem Viver” no Equador, o “Viver Bem” na Bolívia e o “Um Mundo Melhor é Possível”, em Cuba, que apontam para a convivência harmônica e sustentável do ser humano com a natureza.

“Essa é uma das bandeiras que Cuba sempre tem defendido, somos povos diferentes com petas bem parecidas, e esses princípios nós defenderemos em cada espaço”, assegurou.
A Escola de Formação Política é a primeira atividade do Foro de São Paulo e agrupa a 300 delegados de diversos países de esquerda de todo o continente.

Fonte: Prensa Latina