Venezuela busca soberania alimentar e melhor gestão governamental

Maduro assegurou que as transformações estruturais do governo permitirão avançar na questão da soberania alimentar e vão fortalecer uma gestão administrativa mais eficiente e participativa. 

“Acabar com as máfias contrabandistas e com a guerra econômica impulsionada pelos setores da direita estão agora entre as prioridades do executivo, que articula uma estratégia nesse sentindo”, anunciou o presidente.

“A nova vice-presidência de Segurança e Soberania Alimentar concentra esforços para garantir a produção e abastecimento de produtos de primeira necessidade”, assegurou. De acordo com o presidente, essa instância vai trabalhar para manter um sistema adequado de preços e abastecimento, para isso, serão treinados inspetores populares e cerca de 500 fiscais responsáveis pela implementação de uma Lei sobre preços justos.

“A nova ofensiva econômica se dirige a deter o contrabando na fronteira, além disso, vai cuidar do processo de produção e distribuição dos alimentos”, esclareceu Maduro. Para isso, foram aprovadas novas inversões que devem modernizar a tecnologia em portos e alfândegas, a fim de combater o comércio ilícito, o narcotráfico e a evasão ao Tesouro Nacional.

O vice-presidente, Jorge Arreaza, por sua vez, ressaltou a importância da participação popular junto ao governo para fortalecer essas medidas. “Garantir o pleno abastecimento e reativar a produção nacional estão entre as metas dessa estratégia”, disse.

Maduro esteve em uma reunião nesta quarta-feira (3) com os titulares das recém criadas vice-presidências e constatou o desenvolvimento das ações contra o contrabando nas áreas de fronteira como Zulia e Táchira.

“A Venezuela conta com recursos suficientes para financiar o desenvolvimento econômico e social”, comentou Maduro, durante outro encontro com membros dos cargos recém criados. Ele aproveitou para anunciar a criação, em contas do Banco Central da Venezuela, de um fundo estratégico de reserva que concentrará as inversões estatais para o desenvolvimento.

Fonte: Prensa Latina